Acordei pela manhã sem sentir aquela dor de cabeça infernal que quase me matava há três dias.
Meu marido R chegou de uma reunião ontem à noite e logo após a sua chegada, a minha dor de cabeça simplesmente se foi.
Ainda não entendi se era saudade ou um passe magnético à moda “Casa do Richard”.
Todas as manhãs, quem me acorda é o casal de Scottish Terrier, Scoth e Bella.
Só aí, o meu dia realmente começa.
O meu café da manhã agora é igual ao dos hotéis cinco estrelas.
A boa alimentação e a respiração bem feita são muito bem vindas em qualquer momento na vida das pessoas, mas nesta fase são mesmo fatores de sucesso do tratamento.
A alimentação tem que ser saudável e a prescrição médica tem que ser seguida à risca.
E é o que eu faço.
Sigo à risca a dieta prescrita pelo Dr. Frederico Pretti.
Vários tipos de pães, frutas, sucos, ovos, bolo, manteiga, queijo minas e café.
Tudo muito saudável e não saio da mesa com aquela sensação de ter “comido um boi”.
Sempre tive problemas com a minha alimentação.
Sou muito alérgica e o mau funcionamento do estômago e intestino, me acompanham desde muito nova.
Por isso, toda essa alegria de estar me sentindo tão bem.
Comecei a fazer ginástica com 40 anos, com o Personal Fabiano Lara, mas ele se mudou para Cuiabá e agora faço com a Marisa.
Aprendi a gostar de fazer ginástica com ela.
Com o Fabiano, ainda era por obrigação.
Não era culpa dele.
Simplesmente, malhar para mim era um sacrifício e eu realmente não gostava.
E sabe por que é Personal?
Porque é do meu tamanho.
Depois do café, tomo uma chuveirada, visto a minha roupa de ginástica, coloco o som no último volume, com a lista previamente preparada para a Marisa e começo a malhar e a aprender a respirar.
Quando assusto, passou uma hora, a aula acabou e ainda fica um gostinho de quero mais.
Em seguida, vou me arrumar para a terapia, solicitada pelo Dr. Gabriel.
Segundo ele, a terapia é fundamental para quem está vivendo esse processo.
Estou adorando a Dra. Andréa, terapeuta especializada em acompanhar pacientes com câncer.
Estou adorando a sua forma de trabalhar e ela sabe mesmo das coisas.
O meu “para casa” de hoje da terapia é desfrutar das horas que batizei de improdutivas.
Nunca soube ao certo o que isso significava.
Horas improdutivas?
O meu “registro” de horas, sempre foi o de estar fazendo alguma coisa produtiva e importante.
Não fazer nada era quase um sacrilégio para mim.
Mas quer saber?
Não fazer nada, também dá uma sensação muito boa.
Recomendo um livro muito bom que fala do assunto – “O ócio criativo”.
Então, depois de atender alguns clientes e fazer algumas atividades do Personal Finance, antes do almoço, eu resolvi parar e escrever sobre um dia na vida de um paciente de câncer de mama.
Almoço todos os dias em casa e esta hora também é muito prazerosa, pelos mesmos motivos do café da manhã.
No cardápio, legumes, cereais, pouquíssima carne e muita criatividade.
Ou seja, receita de sucesso.
Tomo todos os suplementos e remédios e aí sim, posso dar uma boa relaxada.
Fico descansando até o meu próximo cliente.
Atendo todos com a maior alegria e cumplicidade.
O dia acabando, eu adorando tudo que fiz e feliz.
Sinceramente, não sei ainda qual a diferença entre um dia de uma paciente de câncer de mama e um dia de uma pessoa saudável, mas começo a desconfiar que, tendo ou não câncer, o importante é ser feliz, se amar e se cuidar.
E por falar nisso, ganhei um vidro com gel de Aloe Vera, que segundo o meu cliente Marconi, cura o Câncer.
Vou pesquisar e prometo um post sobre:
Os efeitos curativos do Aloe Vera...
Lúcia Faria
Lúcia Faria